Apesar dos constantes avanços da ciência e das tecnologias observa-se
que o ensino de Ciências permanece ainda, na maioria dos casos, restrito às
aulas expositivas com mínima participação dos alunos. A utilização de outras
modalidades didáticas tais como: audiovisuais, ferramentas computacionais,
práticas no laboratório e na sala de aula, atividades externas, programas de
estudo por projetos e discussões, entre outras, quando ocorre, se dá por
iniciativas de alguns professores, levadas a diante por enorme esforço pessoal
de tais profissionais.
Dessa forma o trabalho escolar na maioria das vezes, acontece
dissociado do cotidiano do aluno e se apresenta ineficiente no objetivo de
promover uma educação científica (KRASILCHIK, 2004).
Os alunos veem o ensino de ciências apresentada em sala, como uma
disciplina cheia de nomes, ciclos e tabelas a serem decorados, enfim, uma
disciplina “chata”. Assim, a questão que se coloca é: como atrair os alunos ao
estudo e como estimular seu interesse e participação? A resposta, claro, não é
simples e nem há uma receita pronta. Observamos que para esta questão não pode
haver uma fórmula universal, pois cada situação de ensino é única, porém, é
necessário buscar soluções, refletir sobre o assunto e trocar experiências.